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quarta, 18 de dezembro / 2024

Com o objetivo de melhorar as condições de trabalho de profissionais que atuam no segmento, projeto contou com a participação de estudantes do Campus

 

A PUC Minas Poços de Caldas, em parceria com o Sicredi, realizou, na manhã desta quarta-feira (18), a apresentação do protótipo de um veículo elétrico destinado à coleta de materiais recicláveis. O protótipo tem o objetivo de melhorar as condições de trabalho de profissionais que atuam no segmento e promover reflexões acerca das dimensões sociais e ambientais da reciclagem. Alunos dos cursos de Engenharia Elétrica, Jornalismo e Publicidade e Propaganda integraram o processo de desenvolvimento do projeto.

A parceria teve, por um lado, a contribuição da PUC Minas Poços de Caldas no que se refere à parte de pesquisa e desenvolvimento e, por outro, o aporte por meio do Fundo Social do Sicredi que viabilizou a realização do trabalho. O Fundo permite que cooperativas de crédito destinem um percentual do resultado do exercício anterior para apoiar iniciativas promovidas por entidades privadas, sem fins lucrativos e legalmente constituídas.

A apresentação contou com a presença de representantes da Universidade e da cooperativa de crédito, além do senhor Eulei Gomes Negrão, que tem 85 anos e é catador de recicláveis. Para ele, trata-se de um momento de felicidade e reconhecimento. “Foi essa profissão que me tornou uma pessoa de verdade. Infelizmente, muitas vezes, não temos o reconhecimento e o respeito que merecemos. E saber que existem pessoas preocupadas com a melhoria do nosso trabalho é gratificante. Só tenho a agradecer a PUC Minas, o Sicredi e Poços de Caldas”, declara.

Apresentação do Protótipo do Veículo Elétrico para Coleta de Recicláveis - 18/12/2024

De acordo com o Prof. Dr. Celso Iwata Frison, responsável pelo projeto, além de uma iniciativa que representa uma ação de responsabilidade social, o protótipo também demonstra o comprometimento da Universidade com o desenvolvimento científico. “Este é um dos frutos dos trabalhos de pesquisa e desenvolvimento que temos feito na PUC Minas Poços de Caldas. Quando discutíamos uma proposta que pudesse ter um impacto social positivo, pensamos, então, na elaboração de um carrinho capaz de ajudar profissionais que são fundamentais para o processo de reciclagem”, afirma.

“O Fundo Social do Sicredi foi criado justamente com a finalidade de impactar positivamente a vida das pessoas que fazem parte da nossa comunidade. O lado econômico não se sustenta sem o lado social. E ao encontrar projetos como este, capaz de melhorar as condições de vida de uma pessoa, nos alegra e motiva muito”; avalia o presidente do Sicredi, Adelar José Parmeggiane.

Uma vez validado, o projeto do protótipo será disponibilizado ao mercado para que mais profissionais da coleta de recicláveis sejam atendidos em diferentes comunidades. A iniciativa se alinha aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que objetivam o bem-estar e saúde coletivos; trabalho decente e crescimento econômico e o desenvolvimento de cidades e comunidades sustentáveis.

“Este protótipo precisa ser ‘copiado’; o desenvolvimento científico precisa ir além da universidade. Democratizar um projeto como este vai possibilitar que mais profissionais sejam contemplados, em Poços de Caldas, na região, e mesmo no Brasil”, conclui o Prof. Dr. Fabiano Teixeira Costa, coordenador do Centro de Pesquisas Avançadas da PUC Minas Poços de Caldas.

 

Assessoria de Imprensa

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quinta, 28 de novembro / 2024

Ofertada ao longo do semestre, formação é voltada a pessoas com 50 anos ou mais e contempla todas as áreas do conhecimento dos cursos oferecidos pela PUC Minas Poços de Caldas

 

Os 25 alunos que participaram dos cursos do Universidade Aberta receberam o certificado de conclusão em cerimônia realizada nesta quarta-feira (27). Promovido pela PUC Minas Poços de Caldas, por meio da Coordenação de Extensão, o projeto promove ensino e integração para pessoas em processo de envelhecimento, conectando a comunidade à Universidade por meio de ações educativas e aulas ministradas por professores do Campus, com temas que enriquecem a rotina e o bem-estar dos participantes.

Para Wanilda Martins (58), participar do curso foi um momento de enriquecimento pessoal e serviu de motivação ao futuro. “Há muito tempo saí da escola e nunca tive oportunidade de fazer uma faculdade. O Universidade Aberta me ajudou a reacender este sonho e mostrar que é possível. Não há idade para adquirir conhecimento. Por isso, penso em iniciar um curso superior no ano que vem”, conta.

Esta foi a quarta edição do Universidade Aberta; a primeira depois da pandemia. “Para nós é a concretização de um sonho. Uma oportunidade única de compartilhar conhecimentos em diálogo com pessoas que estão em um processo de envelhecimento, e que também têm muito o que ensinar. Para nós, enquanto Universidade, é, tão logo, uma forma de partilhar o conhecimento que temos à comunidade na qual estamos inseridos”, afirma a coordenadora de Extensão da PUC Minas Poços de Caldas, professora Teresa Cristina Alvisi.

 

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terça, 05 de novembro / 2024

Trabalho investigou o nível de habilidade de alunos e professores do ensino médio em identificar desinformação.

 

A pesquisa intitulada “Literacias e educação midiática: a identificação de desinformação por alunos e professores” foi eleita como o melhor trabalho, na área de Ciências Sociais Aplicadas, do 32º Seminário de Iniciação Científica, Tecnologia e Inovação da PUC Minas.

Desenvolvido pela publicitária recém formada pela PUC Minas Poços de Caldas, Ariely Masetti Mafra, o projeto foi elaborado pelo Prof. Dr. Adinan Nogueira, dos Cursos de Publicidade e Propaganda e Administração do Campus, em conjunto com o pesquisador da UFMG e jornalista da PUC Minas Poços de Caldas, Diego de Deus.

 

 

A pesquisa teve o objetivo de analisar o nível de habilidade que professores e alunos do ensino médio, de escolas públicas e privadas, do Sul de Minas e Leste Paulista, possuem em identificar conteúdos potencialmente desinformativos. No total, 294 alunos participaram do estudo, além de 34 professores de oito cidades.

Para a execução do trabalho, os investigadores elaboraram um procedimento metodológico pautado em três etapas:

  • Primeiro, foi apresentada uma gama de vídeos e notícias – entre verdadeiras, falsas, satíricas ou descontextualizadas – a alunos e professores que participaram do experimento. Depois de terem acesso ao material, os participantes categorizaram como verdadeiro ou falso as informações apresentadas.
  • Posteriormente, os mesmos participantes assistiram a uma série de vídeos de teor educativo relacionados à desinformação. Por exemplo: principais tipos de conteúdos desinformativos; como identificar uma desinformação; a relevância da educação midiática como combate à desinformação; o trabalho das agências de checagem etc. Estes vídeos foram produzidos pela agência publicitária experimental Helvética e gravados em formato de mesacast pelo Laboratório de Comunicação da PUC Minas Poços de Caldas.
  • No último estágio, os mesmos participantes categorizaram, da mesma forma em relação à primeira fase, outra série de vídeos e notícias – entre verdadeiras, falsas, satíricas e/ou descontextualizadas. O intuito foi comparar o aproveitamento entre os dois estágios a fim de analisar se o contato com o conteúdo educativo foi eficaz em ajudar os participantes a identificar conteúdos desinformativos.

Como parâmetro metodológico de resultados, a equipe de pesquisadores também lançou mão de um grupo controle. Neste grupo, 40 alunos participaram da última fase sem assistir aos vídeos educativos.

Inicialmente, 43,2% dos estudantes identificaram a notícia verdadeira como verdadeira. Em relação às notícias falsas, a porcentagem de identificação como falsa variou de 54,1% a 86,7%. Entre os professores, a porcentagem de acertos quanto a veracidade da notícia verdadeira apresentada, foi de 41,2%. Quanto às porcentagens de acerto nas fake news variou de 58,8% a 88,2%,

Após o contato com o conteúdo educativo, 56,7% dos estudantes acertaram a veracidade da notícia verdadeira. Em relação à identificação das notícias falsas, a porcentagem de acertos variou de 72,2% a 91,4%. Por parte dos professores, A porcentagem de acertos quanto a veracidade da notícia verdadeira foi de 57,1%. Já com relação às fake news, a porcentagem de acertos variou de 71,4% a 100,0%

Quando analisados os resultados obtidos por meio do grupo de controle, os pesquisadores observaram um aproveitamento semelhante entre aqueles que assistiram aos vídeos e aqueles que não assistiram. Conforme os investigadores, este achado sugere que a simples exposição ao conteúdo educativo pode não ser determinante o suficiente para modificar comportamentos, especialmente quando os participantes estão cientes de que estão sendo avaliados. Ainda segundo a equipe, a intervenção pode ser vista como um ponto de partida promissor para iniciativas mais abrangentes e complexas.

“Realizar essa pesquisa foi um grande marco na minha jornada acadêmica, pois pude participar de um projeto que realmente impacta nosso cenário atual, onde a desinformação é uma ameaça à democracia e a crítica construtiva se destaca como uma ferramenta indispensável. Um dos principais aprendizados que gostaria de compartilhar é a importância da colaboração. Trabalhar em equipe foi essencial para a troca de ideias e superação de obstáculos. Cada membro trouxe uma perspectiva única, enriquecendo o desenvolvimento do projeto, seja por meio da orientação, das discussões ou da contribuição dos voluntários e participantes. A transformação proporcionada pela ciência ocorre quando nos envolvemos de fato com a comunidade e entendemos, de forma empática, seu funcionamento”, declara Ariely, bolsista do projeto.

“Trata-se de um assunto de extrema relevância no cenário contemporâneo; a desinformação, mas, sobretudo, por apontar soluções capazes de mitigar os efeitos práticos deste fenômeno por meio de ações voltadas à educação midiática. É uma temática que atravessou minha iniciação científica, quando fui orientado, inclusive, pelo professor Adinan; pelo meu Trabalho de Conclusão de Curso; pela minha pesquisa de mestrado e atual projeto de doutorado”, conta Diego de Deus.

Para o professor Adinan Nogueira, a pesquisa se diferencia pelo impacto social pretendido e alcançado. “O trabalho contribui para compreendermos, na prática, o que pode ou não dar certo para combater a desinformação. Os resultados obtidos permitem demonstrar a dificuldade de lidar com um problema tão complexo, seja para o Estado, Instituições ou para organizações de qualquer natureza. Mas, também, o quanto precisamos trabalhar com Comunicação na Educação para resolver problemas tão urgentes”, acrescenta o professor Adinan Nogueira.

 

A história da pesquisa

O projeto foi desenvolvido pelo professor Adinan Nogueira e pelo pesquisador e assessor de imprensa do Campus Poços de Caldas, Diego de Deus, no final de 2022. Na ocasião, o projeto foi aprovado pelo Fundo de Incentivo à Pesquisa (FIP) e Ariely, à época no sexto período do Curso de Publicidade e Propaganda, foi contemplada pela bolsa.

O trabalho foi desenvolvido ao longo de 2023 e finalizado em janeiro de 2024. Em julho deste ano, a pesquisa foi apresentada no X Fórum de Iniciação Científica e VII Mostra de Extensão, realizado pela PUC Minas Poços de Caldas. O trabalho foi selecionado para participar do 32º Seminário de Iniciação Científica, Tecnologia e Inovação da PUC Minas, que ocorreu na última semana, em Belo Horizonte, quando ficou em primeiro lugar na área de Ciências Sociais Aplicadas.

 

Próximos passos

A pesquisa está em fase de publicação pela Revista Latinoamericana de Comunicación, conceituado periódico latino-americano e, em breve, poderá ser lida na íntegra.

 

Assessoria de Imprensa

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sexta, 01 de novembro / 2024

Equipe Revali ficou em primeiro lugar e Ello na terceira colocação

 

Dois, dos três melhores projetos do Hackathon PUC Minas 2024, são do Campus Poços de Caldas. A Equipe Revali, que conta com alunos dos cursos de Ciência da Computação, Administração, Relações Internacionais e Publicidade e Propaganda foi a vencedora da edição. Já a Equipe Ello, formada por estudantes do Curso de Arquitetura e Urbanismo, ficou em terceiro lugar.

O Revali é um aplicativo que tem o intuito de potencializar a doação de alimentos ao Banco de Alimentos de Poços de Caldas. Por meio de um sistema de compensação, cada doação feita pelo aplicativo é transformada em pontos. Todo alimento doado é classificado em “regular”, “bom” e “ótimo”. Produtos ótimos geram 100% dos pontos; bons 75% e regulares 50%. O objetivo do app é ampliar o leque de doadores para o Banco de Alimentos, com a participação de agricultores, população em geral e instituições privadas.

Como incentivo, os doadores podem trocar os pontos acumulados por brindes fornecidos por patrocinadores que desejam contribuir com o combate à fome e a diminuição do desperdício.

Integram a equipe: João Nogueira, Phablo Alves e Rafael Leite, alunos do Curso de Ciência da Computação; João Guilherme, do Curso de Administração; Felipe Galafassi, do Curso de Relações Internacionais e; Camila Mendes, do Curso de Publicidade e Propaganda.

“A premiação é muito importante porque demonstra que aquilo que foi idealizado, proposto, desenvolvido e validado na prática, realmente tem potencial para contribuir com o combate à fome e ao desperdício da produção agrícola. Isso é o foco do trabalho que foi realizado de forma alinhada aos Obejtivos do Desenvolvimento Sustentável”, afirma o mentor da equipe, Prof. Dr. Fabiano Costa Teixeira.

Já a Equipe Ello desenvolveu o projeto denominado “Banco Enigma”. O objetivo é reaproveitar materiais de descarte da construção civil e indústria têxtil, para criar um mobiliário sustentável e funcional. A proposta utiliza madeira de pinus, que são usadas para fazer fôrmas de concreto no sistema pilar-viga e fabricar seis peças de encaixe, cortadas com precisão. Este processo permite o encaixe sem a necessidade de pregos ou parafusos, o que resulta uma montagem fácil e segura.

O projeto foi desenvolvido por Fernanda Casagrande Duarte, Jaqueline Vitoria Rosa e Pedro Domingos Bueno, alunos do Curso de Arquitetura e Urbanismo, além do técnico de laboratório Ralph Landi. O mentor da equipe foi o professor Gustavo Reis Machado.

O Hackathon é uma iniciativa promovida pela Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) da PUC Minas, orientada conforme os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

 

Assessoria de Imprensa

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terça, 22 de outubro / 2024

Procedimento ocorreu no último sábado (19) na Santa Casa da cidade e foi transmitido também aos Campi Betim e Contagem

 

A PUC Minas Poços de Caldas realizou na manhã do último sábado (19) a transmissão, ao vivo, de uma cirurgia de hérnia inguinal. O procedimento foi realizado pelo médico Dr. Renato Miranda de Melo, na Santa Casa da cidade.

A técnica utilizada na cirurgia é conhecida por Shouldice, que consiste no reforço da parede posterior do canal inguinal com a utilização de quatro camadas de sutura contínua com fio monofilamentar. Além dos alunos do Curso de Medicina da PUC Minas Poços de Caldas, a transmissão também foi feita aos Campi Betim e Contagem.

“Os alunos puderam acompanhar detalhadamente o ato operatório que foi narrado e puderam interagir com o médico. O que possibilitou tirar dúvidas e permitiu que eles compreendessem precisamente todo processo”, explica o coordenador do Curso de Medicina da PUC Minas Poços de Caldas, Prof. Dr. Antonio Angelo Rocha.

Conforme o coordenador de Extensão do Curso de Medicina, Prof. Dr. Fabiano Costa Teixeira, a transmissão da cirurgia é uma maneira de levar o conhecimento a vários alunos de diferentes Campi. “Para acompanhar um procedimento assim é necessário que o aluno esteja dentro do centro cirúrgico, o que permitiria a participação de no máximo quatro alunos. Com a transmissão da cirurgia, nós conseguimos dar escala neste processo de ensino e aprendizagem, com a condição de ter cerca de 150 estudantes contando os três Campi acompanhando simultaneamente o processo”, conclui.

A transmissão é uma atividade extensionista promovida pelo Curso de Medicina do Campus Poços de Caldas. O objetivo é contribuir com a formação dos alunos que tiveram a oportunidade de acompanhar, simultaneamente, a realização do procedimento e esclarecer dúvidas com os docentes.

 

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